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Fraude no INSS: Novo Ministro da Previdência será convocado ao Senado
O escândalo envolvendo descontos irregulares em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua a repercutir no cenário político brasileiro. A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado aprovou, no dia 6 de maio, um convite para que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, preste esclarecimentos sobre o caso. A data da audiência ainda não foi definida.
O esquema criminoso, identificado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, envolveu descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas, resultando em um prejuízo estimado em mais de 6 bilhões de reais. A investigação revelou que diversas entidades e associações realizaram esses descontos sem o consentimento dos beneficiários, utilizando-se de convênios com o INSS.
Em resposta à crise, o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, entregou seu cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 2 de maio. Lupi afirmou que seu nome não foi citado nas investigações e que sempre apoiou as apurações desde o início. Ele também destacou que continuará colaborando com o governo para garantir o ressarcimento integral dos valores desviados.
Com a saída do PDT da base de apoio ao governo, a nomeação de Wolney Queiroz para o cargo de ministro da Previdência Social gerou reações políticas. A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu não mais apoiar o governo, alegando tratamento desproporcional em relação à colaboração do partido e buscando se distanciar do petismo às vésperas das eleições de 2026.
A convocação de Wolney Queiroz ao Senado visa esclarecer as responsabilidades do atual governo no esquema de fraudes no INSS e garantir que os responsáveis sejam identificados e punidos. A sociedade aguarda respostas claras e ações efetivas para reparar os danos causados aos beneficiários do sistema previdenciário.