O segredo por trás da fumaça do Vaticano na eleição do papa

A fumaça preta indica que os 115 cardeais reunidos ainda não chegaram ao consenso de dois terços necessário para eleger um novo papa. Quando esse momento chegar, a fumaça sairá branca.

Poucos símbolos são tão emblemáticos quanto a fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina durante a escolha de um novo papa.

É um rito antigo, acompanhado por milhões ao redor do mundo, que aguarda ansiosamente o momento em que a fumaça branca anunciará: Habemus Papam, ou seja, temos um novo papa.

Mas, por trás dessa imagem quase mística, existe um processo muito mais terreno — e surpreendentemente químico.

Para que o que sai da chaminé seja preta ou branca, receitas de pequenas bombas de fumaça são utilizadas durante o conclave.

Após a morte do papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, aos 88 anos, na última segunda-feira (21/4) a Igreja Católica inicia um processo para escolher um novo pontífice para ao cargo.

Como a fumaça é feita?

A partir do início dos anos 1800, as cédulas usadas pelos cardeais eram queimadas após cada votação como forma de indicar que não havia sido alcançado um consenso para a eleição. A ausência de fumaça, por outro lado, sinalizava que um novo papa havia sido escolhido.

Desde 1914, essa prática foi aprimorada: a fumaça preta indica que os cardeais reunidos ainda não chegaram ao consenso de dois terços necessário para eleger um novo papa. Quando esse momento chegar, a fumaça sairá branca.

A origem da fumaça está na queima das cédulas de votação em um forno especial.

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